Coletivo de audiovisual de Rio das Ostras se introduz no cenário local
- Ian Neves
- 6 de dez. de 2018
- 2 min de leitura

O audiovisual está cada vez mais presente na nossa rotina. O tempo todo nosso comportamento é interferido pelo que vemos na televisão, na internet ou ouvimos no rádio. Com o propósito de movimentar a indústria local, surgiu a Tribo Produções, um coletivo de audiovisual de Rio das Ostras criado por amigos. A intenção é promover a troca de experiências para inovar e buscar novas formas de expressão
O fotógrafo e videomaker André Amaral (19) diz que o objetivo do coletivo é quebrar o padrão das produções regionais. “Achamos que está tudo muito parecido e chegamos para mudar um pouco. A gente vê a arte como um conjunto, então estamos sempre tentando criar um conteúdo que envolva diferentes áreas artísticas”, afirma.
O videomaker também explica que o foco é não se deixar levar pelo corporativismo. “Precisamos entender que esse é um trabalho extremamente personalizado. A gente não quer só ganhar dinheiro, a gente quer criar uma relação muito mais próxima com o nosso cliente, tanto que alguns deles são de outras cidades e estão sempre em contato”, explica. “Temos uma artista plástica no coletivo. Isso é diferente, isso traz credibilidade e acrescenta muito no nosso trabalho. Essa convivência no meio artístico nos inspira cada vez mais, tanto pessoal quanto profissionalmente”, acrescenta o fotógrafo.

A fotógrafa e artista plástica Deborah Sena (20) conta que o sentimento deve sempre ser levado em conta. “Gostamos de fazer com que todo o processo seja tranquilo, lembrando sempre que estamos lidando com pessoas e, consequentemente, com sentimentos. Devemos dar importância para isso e enxergar as pessoas como elas são e não como números”, explica.
Deborah diz que a indústria do audiovisual precisa sempre trazer novidades e, por isso, o coletivo está sempre a par com o que acontece em Rio das Ostras e na região. “Buscamos sempre saber quais os movimentos artísticos e eventos que estão ocorrendo na cidade, entendemos que estes andam juntos e que precisamos estar presentes em todo processo”, conclui a fotógrafa.
André espera que as pessoas mudem a visão do que é fotografia e audiovisual. “A gente vai para vários lugares e sempre descobrimos algo diferente: um lugar, uma luz, uma posição diferente de câmera… Tomara que quem acompanha nosso trabalho também descubra”, espera.
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