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Lollapalooza: corpo doído, voz inexistente e os melhores momentos da minha vida

  • Ian Neves
  • 29 de mar. de 2018
  • 2 min de leitura

Três dias que pareciam durar uma eternidade. Filas e mais filas para enfrentar. Um lugar onde era preciso andar muito para se chegar onde queria. E no que resultou isso tudo? Uma experiência inexplicável (que tentarei explicar [risos])!

No último fim de semana, aconteceu a maior edição do festival Lollapalooza, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. Artistas de vários lugares do mundo, assim como o público, se empolgaram e curtiram ao máximo o evento. E não dava para ser o contrário.

No primeiro dia, chegando ao autódromo, o coração já não batia normalmente, e aí a ficha caiu: eu estou no Lolla! Vanguart e Selvagens à Procura da Lei fizeram um show inesquecível. Mallu Magalhães fez todo mundo sambar e sorrir de tanta fofura. Mac Demarco mostrou que é bizarro e provamos que é justamente por isso que gostamos dele. E Red Hot fechou o primeiro dia do festival com uma apresentação intensa, como todas as vezes em que estão no palco.

Segundo dia. Cheguei a tempo de Imagine Dragons. O show superou todas as minhas expectativas. Dan Reynolds, vocalista da banda, se emocionou e nos emocionou com um discurso sobre depressão e ansiedade, após dizer que ele mesmo sofreu das doenças. Falou também sobre o movimento contra as armas nos Estados Unidos, e segurando a bandeira LGBTQ+, mostrou que apoia a diversidade. Depois, Kygo fez a galera pular e gritar com muita música eletrônica (justamente esse show que fez com que meu corpo inteiro doesse no outro dia). Pra terminar, Pearl Jam: último show do segundo dia. Um sucesso atrás do outro, a galera toda sorrindo e apenas uma palavra para descrever: inesquecível.

Eis que chegou o último dia de festival. O primeiro show do dia foi o da artista norueguesa Aurora, que eu já havia assistido há cinco meses, quando ela esteve no Rio. Parecendo uma fada pulando no palco com uma voz delicada, me surpreendeu cantando músicas novas e pouquíssimas do seu primeiro álbum. Assim que acabou, o momento que eu mais esperava chegou: Lana del Rey. Mais que um show, Lana fez uma performance sensual e, do começo ao fim, não tinha uma pessoa sequer que não cantava junto com ela. Eu chorei, gritei, pulei, e senti muito orgulho dessa artista que vi crescer na música e que me inspira a cada dia. Último show do último dia do festival: The Killers (mais que merecido!!!), que fechou o Lollapalooza com chave de ouro mostrando que, por mais que sumam, nunca vai faltar energia, emoção e música boa.

O cansaço e a exaustão são certos, já que são três dias intensos e além disso, é necessário se locomover muito; mas vale a pena. Quando se vive uma experiência assim, todo o esforço vale a pena. Vai ser um fim de semana que não sairá nunca da minha memória. Vou me emocionar sempre que me lembrar ou falar sobre. QUE VENHA O LOLLA 2019!


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A ENFOCA é um projeto realizado pelos alunos das disciplinas de Laboratório de Jornalismo 1, 2 e 3, da Faculdade Salesiana Maria Auxiliadora - Macaé/RJ. Sua missão é fazer da prática jornalística uma prestação de serviço ao interesse público em Macaé e região, através da checagem de fatos (fact-checking), da cobertura cotidiana e de grandes reportagens.

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